Não chega a ser novidade para ninguém que o Brasil é um dos países que cobra algumas das maiores taxas de impostos no mundo, e que por isso, muitos empresários pensam duas vezes antes de investir pelos altos custos do negócio – o que altera significativamente seu percentual de lucro.
A tributação brasileira gera dúvidas constantemente, contando com uma legislação intensa, complexa e que constantemente sofre com alterações. O Simples Nacional foi criado justamente para facilitar a vida do empreendedor no pagamento de alguns impostos, sendo este umas das formas de acerto de impostos que as empresas podem optar.
Para o caso de montar um negócio digital (como um e-commerce, por exemplo), não significa que a carga tributária será diferenciada ou menor em relação a outras empresas. Os tributos existem e o ideal é a procura de uma assessoria profissional que indicará o melhor caminho a ser seguido para o gerenciamento e controle de cada um deles. Como qualquer outro empreendimento, é necessário manter-se ativo e regular, pois o não cumprimento destas regras poderá gerar constrangimentos desnecessários.
O Simples Nacional no e-commerce propõe ajustar diversos tributos em uma única arrecadação. No total são oito impostos diferentes que podem ser representados pelo Simples, o que diminui a burocracia e também o tempo de resolução, gerando um maior dinamismo e praticidade ao empresário.
Toda tributação incide diretamente no valor final de todo produto comercializado, portanto a escolha correta de tributação (conforme a categoria do negócio), fará com que sua empresa se torne saudável financeiramente. O correto é verificar se o seu e-commerce está dentro da opção correta. Confira abaixo algumas informações que podem ajudar na sua escolha:
– O foco do Simples Nacional no e-commerce é abranger pequenas e médias empresas com renda bruta anual de até R$ 4,8 milhões.
– Unificação de oito atributos de origem federal, estadual e municipal, por um único tributo DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
– Agilização de carga tributária e burocracia.
– Possibilidade de não recolhimento do INSS, o que pode gerar uma redução de até 40% da folha de pagamento.
– Possibilidade de emissão de notas fiscais com chaves eletrônicas, tornando o processo de venda validado e certificado.
– Ao Simples Nacional no e-commerce, tem o caminho livre, para se necessário, trocar para um outro regime tributário de acordo como crescimento financeiro.
– Mantém a empresa longe de multas e complicações com o fisco – um caminho de boa relação com a fiscalização.
– A alíquota do e-commerce depende basicamente de seu faturamento bruto e seu código CNAE (Cadastro Nacional das Atividades Econômicas).
O importante, entretanto, em todo este processo é sempre contar com uma assessoria profissional, para que sua empresa tenha o suporte necessário para tirar dúvidas e não cometer nenhum vacilo no procedimento.